A Origem – Parte 2

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Grécia – A mitologia grega ilustra a importância do perfume na cultura da Grécia antiga, e a história confirma esse fato. No inicio da civilização grega o perfume era considerado um intermediário entre os homens e os deuses e assim sendo eram reservados apenas para as cerimônias religiosas.

Na Grécia Antiga, Hipócrates, conhecido como o “pai da medicina”, utilizava pequenos concentrados de perfume para combater certas enfermidades.

O tratado mais antigo que se tem notícia, que fala sobre perfumes, foi escrito na Grécia, em 323 a.C. por Teofrasto, um grande perito em Botânica, com o título, ”Tratado sobre os Odores”, e até a idade média foi considerado o texto básico de perfumaria.

Esse tratado apresentava uma lista de todas as plantas das quais era possível extrair os óleos aromáticos e explicava como trabalhar as especiarias.

Por volta de 800  a.C. as cidades de Corinto e Atenas já exportavam óleos de flores e plantas maceradas como: rosa, lírio, íris, sálvia, tomilho, manjerona, menta e anis.

Os perfumistas da antiga Grécia, denominados Myrepsós, eram muito importantes. Obtinham os pós das ervas e especiarias, que eram misturadas ao azeite e posteriormente deixadas em ebulição em banho-maria, para reduzir até se transformarem num balsamo.

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Império Romano – O vasto império conquistado pelos romanos contribuiu muito para a expansão da perfumaria. A criação de rotas comerciais para a Arábia, China e India, estimulou muito o comercio de matérias primas perfumadas.

No século III Roma se tornou a capital mundial do banho, e o luxuoso ritual, incluía a utilização de poções aromáticas variadas.

Dizem de forma exagerada que Nero em apenas um ano, queimou mais incenso do que se podia produzir naqueles tempos.

Os romanos dedicaram-se, a aperfeiçoar a arte da perfumaria que tinham herdado dos gregos. Utilizavam tanto a técnica da ENFLEURAGE (que consiste na saturação de uma gordura pelas pétalas perfumadas de flores que se colocavam por cima) bem com da MACERAÇÃO    (que  consiste na imersão a quente de substancias aromáticas em óleos).

Retirado da Palestra

Perfumes: História, anatomia e comercialização de Antonio Nolasco para Pós graduação em Moda, Cultura da Moda, Arte da UFJF

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